Ambientação
Um Mundo em Guerra
A chegada dos homens a Anamir trouxe o fim de uma paz que já perdurava por várias eras. Os humanos se organizaram em vilas, tribos e reinos, sempre competindo uns contra os outros. Aprenderam com os mais antigos a magia, a forja e logo descobriram como tocar as forças de criação de tudo que os cercavam, tornando-se capazes de batalhas cada vez mais devastadoras.
Quem pagava o preço do constante conflito entre os reinos humanos não eram apenas os envolvidos diretamente, mas todos que habitavam Anamir. Todos os dias florestas eram destruídas, vilas saqueadas e recursos exauridos para manter as máquinas de guerra em constante funcionamento. Os cléricos começam a evocar poderes divinos cada vez maiores. Os deuses, mantendo uma presença velada, pouco interferem para limitar os recursos em jogo, e o embate escala para proporções nunca antes vistas.
Desesperados com os acontecimentos, os elfos tentam uma solução diplomática reunindo representantes de todas as raças em um grande conselho, mas não logram êxito. O conflito continua e uma segunda tentativa de conciliação é iniciada, com resultadoa ainda mais desastrosos. Os anões não aparecem e se isolam dentro de suas montanhas, delegando a responsabilidade e o ônus do conflito aos envolvidos, enquanto os halflings tem seus reinos cercados e começam a formar alianças.
É neste cenário que um sacerdote élfico chamado Yibith Yanthil surge e se apresenta como consultor dos líderes dos reinos élficos reunidos no conselho. Suas ideias começam a ganhar força, e um novo plano de ação começa a surgir. Um ritual será feito, isolando os humanos de seus deuses, retirando o poder daqueles que controlam as forças mais destrutivas. Para isso um manto seria colocado sobre a existência e o firmamento. Apenas os sacerdotes élficos manteriam os canais de comunicação com as forças além desta barreira, e Yibith Yanthil se tornaria o lider deste poderoso Conclave.
O Último poente
Quando o ritual foi finalizado, todos os cléricos do mundo perdem seus poderes. Pior, praticamente todos os cléricos elfos morrem. O conhecimento clerical praticamente se perde, a não ser pela atuação de Yibith Yanthil, que ergue a estrutura divina dos reinos élficos, agora unificados, e caça os demais. Danarion, um dos reis élficos, fica horrorizado com o plano proposto e a morte de seus sacerdotes, se isolando em um reino escondido e forma uma resistência. Todos os reinos mortais passam a ser controlados pela capital élfica, que elege líderes para as demais nações e mantem um controle imperial sobre todos os reinos. A força de controle agora se dá pelo grande Conclave Élfico, formado pelos reis élficos e presidido pelo Sacerdote Yibith Yanthil.
As terras além dos reinos controlados crescem em desordem, e as forças escuras antes ocultas do sol vagam livremente e tomam tudo aquilo que não está sob proteção do poder élfico. As viagens entre os reinos é perigosa e a vida possui regras novas fora de seus domínios.