18º noite de cerco a Populonium
Era da noite eterna Ano 2
18º noite de cerco a Populonium
As fogueiras estão apagadas. O rangido de madeira sob esforço identifica armas de cerco sendo preparadas. Em breve o ataque começará.
A cidade está perdida. Os elfos estão em maior número e nosso exército está abatido. Fome, doença, cansaço. Os camponeses que conseguiram se refugiar dentro da fortaleza amontoam-se pelas ruas. Os estoques de comida acabaram. Cães, gatos, pombos. Por enquanto apenas os cavalos não foram incluídos na dieta das turbas esfomeadas.
Malditos elfos. Mas pelo menos são previsíveis. Acredito que pela própria natureza não tenham o que é necessário para vencer essa guerra. Falta-lhes espirito militar.
Esse será meu último relato. Já entreguei os outros pergaminhos para o cavaleiro da Ordem do Tomo, tenho certeza que ele conseguirá levar o conhecimento dos meus escritos para o Alto Clérigo. Tentei ser o mais claro e preciso ao registrar as estratégias, táticas e equipamentos que os elfos empregaram aqui.
Cavalos relincham. O ataque vai começar. Chegou a hora de trocar a pena pela espada.
Etípolis victor!
Seu servo, Tribuno Plinius Crispus