Religião

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Desde sempre havia apenas o vazio. Infinito. Eterno. Incomensurável. Sem um referencial não havia espaço, não havia tempo. O vazio simplesmente era. Até que uma centelha de luz interrompeu o vazio, que passou a ser mensurado: era tudo menos a luz. Incandescente, a luz se multiplicava e aumentava de intensidade pouco a pouco, e o que era antes eterno passou a ser contado: a cada momento o vazio ficava menor.

Por toda a extensão do vazio começaram a aparecer pontos de luz, que revelavam um sem número de maravilhas ao seu redor. Luas, asteróides, cometas e planetas foram revelados, e em um deles surgiu o continente de Anamir. Além de revelar o que antes estava escondido no vazio, a luz acendia suas próprias criações, que emanavam aquilo que ela representava: força, bondade, esperança.

Aos poucos na superfície de Anamir foram sendo reveladas florestas, montanhas, lagos, desertos e outras incríveis maravilhas. Dragões e outras criaturas fantásticas foram sendo reveladas pela luz, e logo a superfície de Anamir estava populada por um sem número de animais e criaturas fabulosas.

Os elfos foram a primeira das raças inteligentes a serem reveladas pela luz, e algum tempo depois vieram os anões. Por último vieram os humanos, e cada uma das raças enxergava a luz por um prisma diferente, venerando-a como o deus responsável por sua criação. Os elfos a chamaram de Larelon Corethion. Os anões de Gaiadin. Os humanos veneravam cada aspecto revelado pela luz como um deus diferente.

Porém, escondido no vazio, havia algo que a luz era incapaz de revelar. Uma força que era a verdadeira antítese da luz, dotada de um desejo insaciável de devolver tudo o que foi revelado pela luz de volta para o vazio. Esta força, chamada de escuridão, avançava vorazmente sobre tudo revelado pela luz, e, assim como sua opositora, criava a partir de sua essência terríveis monstruosidades que utilizava em sua batalha contra a luz. ____________________________________________________________________________________________________________________________________

A partir de sua criação, as forças divinas em Anamir são apresentadas em níveis distintos e esse entendimento interpretado por cada uma das raças com várias semelhanças.

O primeiro nível traz as forças primordiais representadas por 3 entidades silenciosas, que não se personificam ou possuem um nome definido. Sua compreensão atinge níveis muito além da capacidade dos mortais sob o céu e seus designios apenas a eles pertence.

Essas entidades são racionalizadas pelas mentes inferiores como Luz (calor, cura, bondade...), Escuridão (frio, dor, maldade...) e Penumbra (vida, morte, caos...)

Logo abaixo aparecem os aspectos, fragmentos de pensamentos que brotaram dos planos de criação da realidade e reúnem muitas vezes reflexões de mais de uma entidade primordial.

Esses aspectos se materializaram sob o céu e coexistem entre os mortais. Porém são vistos quando querem e sua interferência no mundo é pontuada de acordo com um grande plano que traduzem da própria realidade.

Estes seres são descritos de diversas formas, e por vezes até percebidos de formas diferentes. Muitos deles são conhecidos e possuem nomes diferentes para cada povo. Outros são lendas e acredita-se que nunca de fato colocaram os pés em Anamir, existindo apenas nos contos e escritos religiosos.

Por isso ninguém sabe ao certo quantos são. Sua existência é diretamente atrelada as forças divinas que permeiam o mundo e suas habilidades fortalecidas por isso.

Após o último poente, quando alguns aspectos da luz foram interrompidos, esses aspectos perderam força. Muitos adormeceram, quase deixando de existir, outros entraram em um estado mental descrito pelos mortais como loucura. Abraçando suas antigas responsabilidades que não mais existem.

Alguns acreditam que seus poderes ainda retornarão quando um facho do passado trouxer de volta a lembrança daquilo que representam.